sábado, 29 de março de 2008

UMA ÂNTROPA EM RIBEIRÃO PRETO - OLÍVIA NIEMEYER NA MOSTRA DE ARTES VISUAIS DO MARP







O que estou fazendo? Roubando as obras dos artistas, sem fazer as devidas referências, misturando épocas, estilos, um trabalho de bricolagem, uma declaração de amor ou um pedido de desculpas: “não tenho nada de original a oferecer”. A História da Arte como sujeito, nos dois sentidos da palavra: tanto a rede dos sujeitos que produziram tudo isso, como um tema, um assunto. E esse sujeito/tema gerou uma multidão de visões meio deturpadas, um lugar onde a mente brinca (sem saber muito bem o que está fazendo), perdendo-se em meio a livros, revistas, calendários de arte e Internet – preciso aprender a digerir tudo isso.
Mas as imagens roubadas podem ser devolvidas, não por mim, pela ladra, mas pelos cúmplices inocentes, os espectadores. Eles, sim, podem devolver as obras, baseados em seus próprios repertórios, aos verdadeiros donos, aos artistas criadores, aos museus e às galerias.
Texto e fotos de Olívia Niemeyer

Parabéns, Olívia! Continue firme na sua busca. O trabalho está merecendo todo o aplauso das ântropas!

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