Pelo visto, essas "manifestações artísticas" polêmicas, como as propostas de "expor pessoas moribundas" ou "cães famintos", rendem fama e midia aos "artistas".
A página www.globo.com traz, hoje, uma longa reportagem sobre a "obra artística" Exposición no. 1 de Guillermo "Habacuc" Vargas, o artista do cão faminto na galeria, que gerou até um abaixo assinado on line de pessoas que se horrorizaram com a obra ou com ouvir falar dela.
Transcrevo aqui o parágrafo Opiniões, que fecha a referida reportagem:
"Para a professora aposentada da USP e uma das mais respeitadas arte-educadoras do país, Ana Mae Barbosa, pensa que "Exposición nº 1" "extrapola os limites da ética no sentido de que mantém um ser vivo propositadamente preso, à beira da inanição. O objetivo é extremamente político. Não tenho nada contra a relação da arte com a política nem contra usar a arte para protestar politicamente, mas, na minha opinião, o artista incorreu em um erro".
"Mesmo se tudo isso for uma farsa, pode ser extremamente perigoso. Uma farsa vai induzir a uma interpretação [da obra] farsante. É um tipo de provocação que passa dos limites da educação humanística", completa Ana Mae.
A artista, pesquisadora e professora da Universidade de Caxias do Sul (RS) Diana Domingues, especializada em arte contemporânea, também concorda. "Em qualquer campo da atividade humana deve haver respeito à ética. A própria arte cobra esse respeito", diz."
Atenção:
Isto aqui em baixo não é arte!
É só uma foto de cãezinhos bem tratados:
"Tobi e Romeu" - foto Lalau Mayrink
Texto de Lalau Mayrink
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