Álvaro Oyarzún
Já falei da minha paixão na Bienal do MERCOSUL (veja matéria anterior). Agora, lendo que um recorte da mostra “Conversas” vem a São Paulo, não posso deixar de afirmar que quem não teve a oportunidade de ir à Porto Alegre deve aproveitar essa chance e visitar o Instituto Tomie Ohtake que recebe a partir do dia 6 de dezembro um pedaço deste evento. Em especial o módulo reservado ao artista chileno Álvaro Oyarzún nos agradou bastante (a mim e a Beth Schneider) porque notamos uma afinidade muito grande desse artista com o trabalho do Grupo Antropoantro. Conforme a proposta de Gabriel Pérez-Barreiro, curador responsável pela Bienal do MERCOSUL, o artista convidado Álvaro Oyarzún pode escolher dois outros artistas para dialogar com sua obra. À partir desta escolha, um quarto artista foi incluído para compor o módulo. Esse foi o diferencial desta Bienal: reforçar o papel do artista, diminuindo o poder do curador.
As obras dos três artistas que compõem essa mostra realmente conversam entre si. Álvaro Oyarzún apresenta centenas de pinturas, desenhos e fotos de um boneco de cenoura, formando mini crônicas, como num desenho animado. Os campos de cor feitos com massa de modelar, de Magdalena Atria, num primeiro momento remetem à optical art. Porém, quando visto mais de perto, observamos que o trabalho discute a pintura através de um material usado para modelagem. Já Josefina Guilisasti, à primeira vista, parece montar vários nichos com animais de porcelana. A pintura é tão perfeita que parece que estamos frente às peças de porcelana. No fundo, cada um dos artistas à sua maneira, trata da pintura, seu estudo, seu processo, material e técnica. Para completar essa sala, o vídeo interessantíssimo dos artistas suíços Peter Fischli & Davi Weiss “Do Jeito que as Coisas Vão” (sem comentário, só vendo) . Óbvio que os outros módulos merecem a visita, mas esse me impressionou de uma maneira particular.
Já falei da minha paixão na Bienal do MERCOSUL (veja matéria anterior). Agora, lendo que um recorte da mostra “Conversas” vem a São Paulo, não posso deixar de afirmar que quem não teve a oportunidade de ir à Porto Alegre deve aproveitar essa chance e visitar o Instituto Tomie Ohtake que recebe a partir do dia 6 de dezembro um pedaço deste evento. Em especial o módulo reservado ao artista chileno Álvaro Oyarzún nos agradou bastante (a mim e a Beth Schneider) porque notamos uma afinidade muito grande desse artista com o trabalho do Grupo Antropoantro. Conforme a proposta de Gabriel Pérez-Barreiro, curador responsável pela Bienal do MERCOSUL, o artista convidado Álvaro Oyarzún pode escolher dois outros artistas para dialogar com sua obra. À partir desta escolha, um quarto artista foi incluído para compor o módulo. Esse foi o diferencial desta Bienal: reforçar o papel do artista, diminuindo o poder do curador.
As obras dos três artistas que compõem essa mostra realmente conversam entre si. Álvaro Oyarzún apresenta centenas de pinturas, desenhos e fotos de um boneco de cenoura, formando mini crônicas, como num desenho animado. Os campos de cor feitos com massa de modelar, de Magdalena Atria, num primeiro momento remetem à optical art. Porém, quando visto mais de perto, observamos que o trabalho discute a pintura através de um material usado para modelagem. Já Josefina Guilisasti, à primeira vista, parece montar vários nichos com animais de porcelana. A pintura é tão perfeita que parece que estamos frente às peças de porcelana. No fundo, cada um dos artistas à sua maneira, trata da pintura, seu estudo, seu processo, material e técnica. Para completar essa sala, o vídeo interessantíssimo dos artistas suíços Peter Fischli & Davi Weiss “Do Jeito que as Coisas Vão” (sem comentário, só vendo) . Óbvio que os outros módulos merecem a visita, mas esse me impressionou de uma maneira particular.
Magdalena Atria
Josefina Guilisasti
Texto e fotos de Sílvia Matos
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