Bienal de Sao Paulo: Alexandre da Cunha

Continuo perseguindo os convidados brasileiros da Bienal. Alexandre da Cunha (Rio de Janeiro, 1969). Vive e trabalha em Londres, é escultor e performer "que integra a linguagem de vídeo em sua obra. Abordando os mais diversos temas, incorporou em seus últimos trabalhos humor, materiais e recursos tecnológicos muito simples. Estuda e trabalha desde 1998 em Londres. Mestre em Fine Art no Chelsea College of Art and Design, Londres".

Olhem só: "Alexandre da Cunha se move pela história da arte como um disc jockey que sampleia músicas de fontes variadas para fazer sua própria música. Não é raro que, numa exposição sua, encontremos referências a fontes tão diversas quanto a abstração geométrica, as artes aplicadas, o design, a arquitetura moderna brasileira, Constantin Brancusi (1876-1957) e a arte povera italiana. Sua maneira de construir objetos está próxima, ainda, da tradição brasileira da “gambiarra”, confrontando materiais de valores e origens diversas e por vezes conflitantes, oferecendo soluções aparentemente precárias e improvisadas nestas junções.

Aqui ele apresenta, na galeria Luiza Strina, treze retalhos de juta bordados: