segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A lista dos 100 mais influentes na arte contemporânea mundial

Será que o artista se tornou um simples cúmplice (ou sócio menos relevante) de um campo artístico muito mais interessante, influente e economicamente poderoso? Essa pergunta me veio "soprada" de um artigo do Guy Amado na revista Dasartes (verão 2012), comentando a "Power 100", a lista, já tradicional, da Art Review,
que "elenca uma centena de nomes dentre os mais poderosos e/ou influentes do circuito global da arte contemporânea": galerista, curadores, críticos e até.... artistas (!). Entre os 20 primeiros "figurões" encontramos somente três artistas: Cindy Sherman, Gerhardt Richter e o chinês Ai Weiwei (talvez pela sua visibilidade política?). Isso não é uma grande novidade, deve ter sido sempre assim. Mas é uma listagem altamente "didática" para quem tem ainda alguma ilusão romântica sobre arte. E Guy Amado termina com uma nota: "Como consolo, há um brasileiro entre esses 100; e se você já captou o espírito da coisa, ele não é Cildo Meireles ou Beatriz Milhazes, mas Bernardo 'Inhotim' Paz".
Falando na maravilha que é Inhotim, lá vai a obra de Marepe, recente aquisição de Paz:

Nenhum comentário: