terça-feira, 19 de outubro de 2010

BANDEIRA BRANCA, AMOR de Nuno Ramos

Domingo, dia 17 de outubro de  2010, Nuno Ramos escreveu o artigo Bandeira branca, amor - Em defesa da soberba e do arbítrio da arte que foi publicado na Folha de S.Paulo, na página 4 da Ilustríssima. Devo dizer que gostei muito do artigo e Nuno, através dele, me convenceu sobre a qualidade de sua obra. Mas, confesso que ao visitar a Bienal, antes da sua abertura, fiquei intrigada e filmei um pouco o que vi e o que mais me atraiu  na obra de Nuno, foram os urubus e em momento algum consegui ouvir qualquer música (naquele instante a Bienal só estava recebendo visitas monitoradas para educadores mas mesmo assim o barulho era intenso) . Para mim, fica valendo aqui  (neste caso) a previsão do polêmico e hilariante  livro de Tom Wolfe  A palavra pintada que foi lançado em 1975:  não só a pintura mas a obra de arte necessita uma teoria convincente.  Sílvia Matos

3 comentários:

lalau disse...

Sílvia, o barulho realmente impediria de ouvir qualquer música! Se, com visita de educadores, o ruído era tanto, imagino quando a bienal abriu para todos! Fiquei com pena dos pobres urubus... Não li o texto do Nuno, que ainda vou procurar. Mas discordo do final do seu texto - ainda bem que não há teoria na/da arte! Isto liberta o artista para apresentar sua proposta livremente. Teorias costumam "bitolar" a visão das coisas, sempre ficam "restos" que as teorias não dão contam de explicar (e que levam a novas teorias)... Eu sempre gostei de olhar os "restos". Obrigada por ter filmado. Assim eu vi os urubus! Agora a obra foi mutildada... Pena!
LALAU

Anônimo disse...

Lalau,

Eu não quís dizer que essa teoria era válida para toda obra de arte contemporânea. Note que eu escrevi:

Para mim, fica valendo aqui(considere grifado) a previsão do polêmico e hilariante livro de Tom Wolfe A palavra pintada que foi lançado em 1975: não só a pintura mas a obra de arte necessita uma teoria convincente.

coletivo 308 disse...

Silvia, o blogger de vocês está cada vez melhor! Parabéns! Adoro chegar aqui.Sempre apreendo!

Abraços.
Alexandre, Coletivo 308