quinta-feira, 29 de julho de 2010

DE NOVO O VAZIO

Canto vazio1 - foto Sílvia Matos   
           
Canto vazio 2 - foto Sílvia Matos
                                                         Canto vazio 3 - foto Sílvia Matos

Recuperando a discussão sobre vazio, acrescento a seguir um trecho do livro que estou lendo, Frequentar os Incorporais - Contribuição a uma Teoria de Arte Contemporânea de Anne Cauquelin da Martins Fontes:
 "É chamado vazio um espaço que não contém corpo algum, mas que é capaz de contê-lo" (Cleomedes) . O próprio Diógenes Laércio faz a definição do vazio, capaz de conter corpos sem contê-los, transitar para a noção do incorporal: "Fora do mundo se difunde o vazio infinito, que é o incorporal; o incorporal é aquilo que é capaz  de conter  corpos ou de não contê-los". O incorporal se torna, então, um lugar. "Incorporais, o lugar e o vazio são uma mesma coisa, que é chamada 'vazio'quando nenhun corpo a ocupa, e 'lugar' quando é ocupada por algum corpo".
 

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